TRABALHO E RENDA

Bordalo entregou R$ 1 milhão e 400 mil de emenda em Credcidadão

De 2018 a 2021, o parlamentar destinou para 25 municípios do Pará microcréditos para incentivar e apoiar pequenos negócios locais

507 famílias de 25 municípios do Pará tiveram a oportunidade de mudar suas vidas com o CredCidadão. Destinado por meio de emenda parlamentar do deputado Bordalo, o microcrédito ajudou a movimentar a economia local, a gerar trabalho e renda, e incluir o povo como solução para o desenvolvimento de um Brasil mais justo. 

“São os micro e pequenos empreendedores nacionais que geram a maioria dos empregos e dos recursos da economia. Este país tem uma solução: é incluir o pobre no orçamento, dando oportunidade ao pobre crescer”, afirmou Bordalo.

De 2018 a 2021, o deputado Bordalo destinou em emenda parlamentar R$ 1.477.900,00 (Um milhão, quatrocentos e setenta e sete mil e novecentos mil reais) em CredCidadão, programa criado por meio da Lei 7.774/2013 e que tem como objetivo incentivar a geração de trabalho e renda entre pequenos empreendedores que necessitam ampliar seus negócios ou iniciar um empreendimento, mas não têm capital. 

Nesses quatro anos o microcrédito foi destinado para 25 municípios: Abaetetuba, Aurora do Pará, Cachoeira do Piriá, Cametá, Concórdia do Pará, Curralinho, Goianésia, Ipixuna do Pará, Irituia, Jacundá, Limoeiro do Ajuru, Mãe do Rio, Mocajuba, Muaná, Nova Esperança do Piriá, Nova Ipixuna, Óbidos, Ourém, Redenção, Santa Luzia do Pará, Santa Maria do Pará São Domingos do Capim, Soure, Tailândia e Tomé Açu. 

Bordalo defende que “abrir as portas para quem não tem acesso ao sistema bancário, para que possam empreender é um caminho para se enfrentar a fome, o desemprego e a ausência de oportunidades”.

Em 2021, o casal Adriana Duarte e Mauricio de Lima receberam o CredCidadão e relatam a importância do apoio

CRÉDITO, DIREITO HUMANO

Em 2021, quando realizou a entrega de um lote do Credcidadão em Santa Maria do Pará, o deputado lembrou que o Partido dos Trabalhadores-PT já implementava microcréditos através do Banco do Povo, uma iniciativa que tem a sua origem em Bangladesh, Índia, criado pelo economista  e vencedor do Prêmio Nobel da Paz, Muhammad Yunus, reconhecido internacionalmente pelo seu sistema revolucionário de microcrédito. 

Em 1976, Yunus viu mulheres que produziam cestas vivendo na miséria, apesar das habilidades, eram consideradas de alto risco para concessão de empréstimo. As artesãs viam-se obrigadas a pedir dinheiro emprestado com altas taxas para comprar bambu e dessa relação não obtinham nenhum lucro. 

Yunus fez um empréstimo de US$ 27, tirados do seu próprio bolso, a um grupo de mulheres que devolveram esses fundos e, pela primeira vez, fizeram um pequeno lucro. O economista percebeu que por meio de pequenos empréstimos e serviços financeiros, ele poderia ajudar os pobres a libertarem-se da pobreza. 

Em 1983, ele criou o Grameen Bank (Banco do Povo) e tornou-se um banco oficial para fornecer empréstimos aos pobres, principalmente mulheres na zona rural de Bangladesh, cuja  missão era baseada na sua convicção de que o crédito é um direito humano fundamental.

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BRASIL

A primeira experimentação do microcrédito no país que se tem registro foi em Pernambuco, em 1973, com o programa União Nordestina de Assistência a Pequenas Entidades Empresariais – UNO,  considerada a primeira experiência de microcrédito na América Latina, ONG. 

A iniciativa se expandiu e em 1987 inspirou, em Porto Alegre, a criação do Centro de Apoio ao Pequeno Empreendedor Ana Terra – CEAPE/RS, modelo que, posteriormente, foi repetido em vários outros Estados brasileiros, culminando na Rede CEAPE.

Em 1989, na Bahia, foi criado o Banco da Mulher, que passou a trabalhar com microcrédito, utilizando a metodologia de grupos solidários e apoio  do fundo das Nações Unidas para a infância/UNICEF e do BID –  Banco Interamericano de Desenvolvimento, com filiação ao Women’s World Banking. 

No Brasil, os programas de microcrédito começaram através da organização de setores da sociedade civil, movimentos populares em parceria com a iniciativa privada e, em um segundo momento, política pública em governos estaduais e municipais que tinham como objetivo fomentar crédito como alternativa de geração de renda. 


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Notícias sobre a atuação parlamentar do Deputado Estadual Carlos Bordalo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Pará.

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