Preso suposto mandante pela morte de Dilma Silva que era liderança do MAB no Pará

Policia Civil prendeu o suposto mandante do assassinato da coordenadora do Movimento dos Atingidos por Barragens
Segurança
Foto: Casa de Dilma Silva
No final da tarde de terça-feira (26) a Policia Civil prendeu o fazendeiro Fernando Ferreira Rosa Filho, 43 anos, suposto mandante do assassinato da coordenadora do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Dilma Ferreira da Silva, do marido dela, Claudionor Costa da Silva, e do vizinho do casal, Milton Lopes.  
 
O comunicado foi dado pelo próprio secretário Ualame Machado, da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segug), após ligação que recebeu durante reunião com representantes da sociedade civil, parlamentares e a Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa (Alepa), cujo presidente é o Deputado Carlos Bordalo (PT-PA), e que acompanham as investigações.

 

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Foto: Reunião com o secretário da Segup com sociedade civil no prédio da Secretaria /  Lilian Campelo – Blog do Bordalo
 
Segundo nota do Governo do Estado Fernando é dono da fazenda onde três pessoas foram mortas: um casal de caseiros e um tratorista. Eles seriam funcionários do fazendeiro e os corpos foram encontrados queimados e dentro da propriedade de Fernando. A fazenda fica a 14 quilômetros do assentamento Salvador Allende, no município de Baião, onde foram mortos Dilma Ferreira Silva, 45 anos, Claudionor Amaro Costa da Silva, 43 anos; e Milton Lopes, 38 anos, no início da madrugada do último dia 22.
 
Ainda conforme a nota, foram apontados como executores pelas seis mortes Glaucimar Francisco Alves, Alan Alves, Marlon Alves e Cosme Francisco Alves, conhecidos como irmãos na região. Já há mandados de prisão decretados pela justiça, mas no momento encontram-se foragidos. 
 
Em entrevista ao Blog do Bordalo o secretário da Segup disse que é possível que o assassinato da liderança do MAB esteja ligado a conflito agrário, mas só poderia afirmar após confirmação com a equipe que está no local e finalizou dizendo que uma força-tarefa foi criada para dar celeridade as investigações.  
 
“Foram encaminhados para o local uma equipe da Delegacia de Conflitos Agrários, Delegacia de Homicídios, o Delegado Geral está no local, Núcleo de Inteligência da Secretaria Adjunta do Estado e todas as outras forças que poderiam somar para que o fato fosse esclarecido de forma rápida e eficaz, e o efeito disso não fique no histórico da impunidade no estado”, declarou.
 
Para Iury Paulino, da coordenação nacional do MAB, a celeridade com que a Polícia concluiu para se chegar aos supostos autores do crime superou as expectativas frente ao histórico de casos de violência no campo contra lideranças de movimentos sociais e concluiu que é preciso esclarecer as motivações que levaram ao assassinato da liderança do movimento. 
 
Agora é acompanhar o desenrolar desse processo para ver se de fato se confirma, e a motivação ainda não está bem clara: Por que ele mandou matar? Essa questão precisa estar esclarecida para que a gente possa ter tranquilidade para continuar trabalhado na região”.

 


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