Reprodução: edifício Wing
Agora pela manhã, farei uma reunião com articuladores políticos dos bairros do Telégrafo, Pedreira e Sacramenta, para adotar medidas políticas e jurídicas que barrem a pretensão de venda do campo da Sacramenta, como já noticiei aqui no blog. O campo está ameaçado de venda para uma incorporadora imobiliária, mais um prédio em Belém.
E enquanto prédios vão sendo erguidos talvez sem um estudo mais detalhado, uma fiscalização mais apurada, cálculos efetivos, eis que a notícia de mais um prédio top, de 30 andares, tendo um apartamento por andar avaliado em R$ 1 milhão cada, tem o pilar trincado e os moradores têm que sair às pressas e ir morar em hotel, desde domingo, após ouvir estalos no prédio. Está sendo feita a avaliação para buscar a solução ao gravíssimo problema. Graças a Deus não foi uma tragédia, como o do Real Class, que implodiu este ano, dia 29 de janeiro. No edifício Wing, da Rua Diogo Moia, não houve maiores problemas e espero que não haja mais nenhum. E que daqui a uns dias a vida dessas pessoas retorne à normalidade. A vida dos que moram no edifício Wing e dos que moram no entorno do prédio, também ameaçados.
O estalo no edifício Wings, as construções erguidas em Belém do dia pra noite, exigem um debate urgente e posicionamento sobre o crescimento desordenado da cidade, o Plano Diretor, as construções, a fiscalização das obras, a segurança, enfim, a Belém que queremos para nós, nossos filhos, para as futuras gerações.
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Atualizado às 10: 32 para incluir links sobre o assunto. No blog do Zé Carlos do PV (Outro prédio, mesmo calculista e mesma falta de fiscalização), no blog da Franssinete (Explosão Imobiliária) e no blog do Espaço Aberto ( E a Porte, vistoriou ou não seus edifícios em Belém?)