DIREITOS

Bordalo cobra providências sobre calotes de terceirizadas da Vale S/A em Parauapebas

Os comerciantes do município denunciam que as empresas terceirizadas fecham contratos com eles e logo em seguida desaparecem deixando os trabalhadores com altas dívidas e em difícil situação financeira.

O deputado Bordalo (PT) protocolou à mesa diretora na última terça-feira (29), durante sessão ordinária, na Assembleia Legislativa do Pará (ALEPA) uma moção que solicita à Prefeitura Municipal de Parauapebas que cobre da mineradora Vale S/A para que suas prestadoras de serviços cumpram com suas responsabilidades legais e pagamentos com o comércio local.

Bordalo tomou conhecimento da situação mediante informações veiculadas no portal de notícias “Ver-o-Fato Canaã dos Carajás” e por meio de apuração de sua assessoria, as informações constam que as empresas terceirizadas da mineradora Vale estão, supostamente, dando calote no comércio local, deixando os empresários em difícil situação financeira.

Vereadores de Parauapebas realizaram denúncias durante o grande expediente da 4ª sessão ordinária da Câmara dos Vereadores. De acordo com eles, essa prática tem sido recorrente no município, em um período havia sido cessada, mas atualmente voltou com intensidade e está gerando transtornos aos comerciantes locais, os quais são trabalhadores que dependem das vendas para essas terceirizadas da Vale S/A e funcionários delas.

Um dos vereadores denunciantes registra em sua fala que a Vale S/A contrata as terceirizadas, elas iniciam o trabalham e compram dos comerciantes locais, em seguida as empresas perdem o contrato e ficam devendo os comerciantes.

Em nota a empresa informou que “a Vale esclarece que segue rígidos padrões de contratação e não mede esforços para que seus prestadores de serviços e fornecedores cumpram com as suas obrigações e responsabilidades legais e contratuais.

A empresa mantém diálogo permanente com a Câmara dos Vereadores, Associação Comercial e outras instituições, e prioriza a contratação de fornecedores locais, contribuindo para o crescimento de Canaã dos Carajás e região. Somente em 2021, a empresa adquiriu R$ 8,5 bilhões de fornecedores com matriz ou filial no Pará.” 

Bordalo- trabalho pelo fortalecimento dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras

Bordalo registra na moção que solicita essa cobrança por parte da Prefeitura de Parauapebas em caráter de urgência, pois segundo ele essa atitude que vem prejudicando os comerciantes locais gera um prejuízo que não dá para ser suportado pelas condições econômicas dos comerciantes, especialmente, para os pequenos.

A diretoria da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (ACIP) publicou nas suas redes sociais que esteve em reunião no dia 18 de março deste ano com algumas empresas locais e fez um levantamento entre as empresas credoras e os dados levantados estimam que mais de 700 colaboradores serão afetados direta ou indiretamente com esses possíveis calotes. 

Além disso, a Associação informa que o montante somado de todos os credores passa da casa de R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais). De acordo com a ACIP, o empresariado de Parauapebas não aguenta mais tanto prejuízo, para eles está na hora de ser criado mecanismos ou utilizar dos meios que já existem para obrigar que essas empresas quitem seus débitos.

A decisão apresentada por Bordalo na Casa Legislativa foi encaminhada ao conhecimento da Câmara dos Vereadores de Parauapebas, a Mineradora VALE S/A e a Associação Comercial do Município.  


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