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Bordalo cobra apuração no caso de violência policial em Eldorado dos Carajás

Foi apresentado nesta quarta-feira (04) uma moção pelo deputado Bordalo (PT), em sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (ALEPA), para que a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SEGUP), Ouvidoria do Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (SIEDS), Comando Geral da PM e a Corregedoria da Polícia Militar apurem o caso em que policiais atiram em trabalhadores rurais no município de Eldorado dos Carajás.

O caso veio à tona depois que o deputado Federal Airton Faleiro publicou em suas redes sociais um vídeo filmado pelos próprios trabalhadores e que mostra a ação violenta dos policiais contra o grupo de sem-terras no Distrito do Rio Vermelho, no município de Eldorado dos Carajás.

Para o deputado Bordalo esse caso mostrou o despreparo de alguns policiais. “A polícia cumpre um papel de extrema importância para a sociedade, no entanto, o despreparo de alguns policiais para enfrentar situações como as ocorridas em Eldorado dos Carajás, pode abrir questionamentos se de fato estão aptos para proteger a sociedade. Não raro, alguns policiais, que deveriam proteger o cidadão e a cidadã, acabam se transformando em verdadeiros algozes”, declarou em plenário.

O local onde ocorreu o episódio é conhecido por frequentes conflitos de terra. Em 17 de abril de 1996, 19 trabalhadores rurais sem-terra foram brutalmente assassinados pela Polícia Militar, no episódio que ficou mundialmente conhecido como Massacre de Eldorado dos Carajás.

Bordalo também observa que os casos de violência policial não são exclusividades do Pará. “Os crimes praticados por policiais contra pessoas inocentes em abordagens descontroladas estão virando rotina no Brasil e no Pará, o que revela as vulnerabilidades do nosso Sistema de Segurança e a urgência de se repensar novos modelos para a Segurança Pública do País”.

Para tanto o parlamentar reforça que é necessário que os órgãos competentes façam todos os esforços para garantir, em caráter de urgência, a devida apuração do que de fato ocorreu, para adoção das medidas necessárias além de dar uma resposta para a sociedade paraense, que se sente vulnerável diante de tanta violência na zona rural.

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