MEIO AMBIENTE

Pedral do Lourenço, portos graneleiros e os impactos socioambientais são temas de audiência pública na Alepa

A audiência busca discutir os entraves que a construção desses projetos trará para a vida local

Na próxima quarta-feira (24), às 10h, o deputado Bordalo (PT) realizará uma audiência pública no auditório João Batista da Assembleia Legislativa do Pará (ALEPA) para discutir os possíveis danos socioambientais que poderão ser gerados por empreendimentos hidroviários no Rio Tocantins em suas diferentes fases: O caso das obras de dragagem, derrocamento do Pedral do Lourenço, construção de Terminais Portuários em Abaetetuba e da efetivação da hidrovia Tocantins-Araguaia.

O objetivo da audiência pública é ouvir as comunidades que receberão no seu território os projetos. As hidrovias são vias navegáveis utilizadas para transportes diversos, sobretudo àqueles voltados à comercialização de mercadorias de grande porte e escoamento de produção agrícola. Entretanto, esse tipo de projeto gera um impacto socioambiental à fauna, à flora e às comunidades que estão no território requerido para construção.

Nesse sentido, em outubro deste ano, o deputado Bordalo percorreu quatro municípios saindo de Marabá, Itupiranga, Nova Ipixuna do Pará e Jacundá, cidades que possuem seus territórios inseridos na Área de Proteção Ambiental- APA do lago de Tucuruí. O objetivo da visita era conhecer a realidade local da APA e ouvir as comunidades quanto aos problemas que enfrentam, as diligências e as escutas com as comunidades comporão um relatório que o Deputado apresentará na Alepa.

IMPACTOS – PEDRAL

Um dos problemas que preocupam essas comunidades é o derrocamento do Pedral do Lourenço que é a implosão das rochas, para abertura de um corredor que possibilite a passagem de grandes embarcações. O derrocamento visa aumentar a disponibilidade de navegação para que possa ser implementada o projeto da hidrovia Araguaia-Tocantins, tornando-se assim um corredor logístico de commodities. 

A Vila Tauiry será uma das comunidades ribeirinhas mais impactadas. O derrocamento do Pedral consiste no desmonte de 35 quilômetros de rochas. De acordo com a reportagem do site Mongabay, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) pretende implodir e dragar um trecho de 212  quilômetros do Rio Tocantins.

Bordalo também visitou o Assentamento Agroextrativista Santo Antônio II, comunidade ribeirinha que fica localizada na ilha do Capim, em Abaetetuba que será atingida pela construção do Terminal Portuário de uso privado que visa o escoamento de grãos para mercados externos, com movimentação de cargas por meio de barcaças por hidrovias da região amazônica, abrangendo o rio Amazonas e seus afluentes Tapajós, Tocantins e Madeira, com o transbordo e a exportação de cargas em todo esse circuito. 

Desse modo, a audiência pública busca debater esses problemas com vistas a escutar as comunidades e a necessidade de suas atividades no local. Foram convidados os Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais dos municípios da região, Movimentos Sociais, organizações ambientais e instituições públicas.

Texto: Thais Peniche

Revisão: Lilian Campelo


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