Pacientes com câncer fazem sessões de químio no corredor do Ophir Loyola. Saúde do povo tem que prioridade para governo?

E assim está a saúde pública no Pará. Na campanha, em 2010, o governador Jatene elegeu saúde como um dos pontos prioritários a atacar. 

Imagine se não fosse prioridade!

Leia a notícia e veja o vídeo clicando aqui:
 

PA: pacientes fazem sessões de quimioterapia no corredor de hospital

Diretor disse que problema foi excesso de demanda, mas que fato foi isolado. Polícia vai encaminhar boletim de ocorrência, feito por mulher de paciente, à assessoria jurídica do hospital.
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Pacientes com câncer fazem sessão de quimioterapia em corredor do Ophir Loyola. Imagine se saúde não fosse dita como prioritária ao governo Jatene!
No Brasil, em um hospital público deBelém, a família de um paciente registrou uma cena absurda- eles estavam sendo atendidos no corredor.
Em imagens, feitas com um celular, pacientes aparecem no corredor do Hospital Estadual Ophir Loyola, considerado referência no tratamento de pessoas com câncer no Pará. E, no mesmo local, no corredor, os pacientes fazem as sessões de quimioterapia.
Uma mulher diz que ainda precisa andar de um lado para o outro para conseguir atendimento.
“A gente tem que ficar subindo e descendo, chamando a enfermeira. A gente pensa que os enfermeiros daqui da triagem vão pelo menos olhar o soro, verificar, dar suporte, mas eles não vêm aqui não”, revela.
O diretor do hospital público, Vitor Moutinho, apresentou uma explicação. Ele disse que a sala onde os doentes fazem quimioterapia fecha às 19h e que, depois disso, quem precisa continuar a sessão é levado para o setor de urgência. Mas, segundo o diretor, na quarta-feira (30), quando as cenas foram registradas, o setor de urgência estava superlotado e que, por isso, os pacientes foram tratados no corredor.
“O problema é que havia um excesso de demanda, muitos pacientes. Havia cerca de 50 e não havia um leito vago sequer. Esse é um fato isolado”, argumenta ele.
Os médicos explicam que o paciente que faz quimioterapia deve ficar em um ambiente limpo, silencioso e confortável. Um profissional de saúde também tem que estar sempre por perto.
Segundo os especialistas em medicina, o ambiente precisa ser totalmente esterilizado, para evitar infecções. Uma das preocupações é não contaminar o cateter, que é um tubo inserido no corpo, por onde passam os medicamentos usados na quimioterapia.
O Sindicato dos Médicos protestou.
“O paciente que tem uma doença dessa já é fragilizado. Então, ele precisa ter a sua dignidade respeitada, precisa ter um atendimento mais humanizado. E isso repercute na resposta que ele tem ao tratamento”, defende o diretor do sindicato, João Gouvêa.
A mulher de um dos pacientes obrigados a receber o tratamento no corredor, Roseli Nunes Milhomem, decidiu registrar na delegacia um boletim de ocorrência contra a direção do hospital.
“A gente paga os nossos impostos, fazemos tudo que temos que fazer como cidadãos e quando você quer exigir do serviço, você quer ser bem atendido”, reivindica a comerciante.
A polícia vai encaminhar o boletim de ocorrência à assessoria jurídica do hospital. A secretaria de Saúde do Pará declarou que, em junho, vai inaugurar, em Belém, mais um centro especializado no tratamento de pessoas com câncer.

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