Bordalo requer Votos de Congratulações ao I Encontro do Povo Tenetehar

O documento parabeniza a luta e resistência dos Tenetehar que foram separados no século XVI pelo sistema colonial
Foto/Divulgação: Iphan

Na última quarta-feira(11), o deputado Bordalo (PT) protocolou na Assembleia Legislativa do Pará (ALEPA) um requerimento que solicita Votos de Congratulações ao povo Tenetehar que após 407 anos pôde se reunir para celebrar a resistência.

A celebração aconteceu nos dias 7 a 9 de agosto na aldeia São Pedro, localizada na Terra Indígena (TI) Alto Rio Guamá, sudoeste paraense. O evento reuniu lideranças indígenas do povo Tenetehar para discutir estratégias de fortalecimento da gestão territorial e ambiental do extenso território que reúne 14 Terras Indígenas. 

A região onde a comunidade indigena está situada sofre diversas violências socioambientais sendo considerada uma das regiões da Amazônia mais afetadas pelo desmatamento.

Destaca-se ainda que as invasões também impactam não só na terra, mas atentam, até mesmo, contra a vida de lideranças indígenas que lutam para proteger os seus territórios. A mais recente coalizão de conflitos em TI foi em fevereiro deste ano, quando o líder indigena Isac Tembé, de 24 anos, foi morto por policiais militares nas proximidades da fazenda do Nédio. O jovem foi acuado numa ilha de mato na própria fazenda, onde foi executado à queima roupa, com um tiro certeiro no coração, evidenciando que não houve troca de tiros, como alega a polícia.

Puyr Tembé, coordenadora da Fepipa, afirma que após a separação colonial, o povo dividido passou a ser chamado de Tembé, no lado paraense e de Guajajara, no lado maranhense. “Apesar da separação que o Estado brasileiro impôs aos Tenetehar, ainda assim nossas ancestralidades nos fazem estar conectados. Nós nunca nos separamos espiritualmente”, destaca a liderança.

O deputado bordalo corrobora  no documento que é de extrema importância O I Encontro do Povo Tenetehar, pois fortalecerá e dará visibilidade à luta e resistência indígena, principalmente em um país como o Brasil, que é o que mais mata indígenas e que possui um governo com discurso anti-indígena. 

O documento foi encaminhado ao conhecimento da Federação dos Povos Indígenas do Pará (FEPIPA) Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão (COAPIMA), do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), do Centro de Trabalho Indigenista (CTI) e do Instituto Nupef.


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