Relatório Final da Comissão da Verdade do Pará será impresso pela Ioepa

Serão homenageados no Relatório Paulinho Fonteles e Egydio Salles Filho nomes significativos para a democracia paraense

Iniciada em 1º de setembro de 2014 a Comissão da Verdade no Pará investiga casos de tortura, mortes, desaparecimentos forçados e ocultação de cadáveres envolvendo paraenses ou pessoas que residiam no Estado no decorrer da ditadura militar. Desde o ano de seu lançamento, ela apura crimes cometidos por agentes públicos durante a época, que anulou liberdades democráticas.

Na última quarta-feira(03) o Deputado Bordalo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), esteve em reunião com o Presidente da Ioepa, Jorge Panzera, para debater detalhes a respeito da impressão dos volumes do Relatório Final da Comissão da Verdade no Pará.

A Imprensa Oficial do Estado do Pará (Ioepa) será a responsável por imprimir a obra que será lançada em outubro deste ano. O Presidente da Ioepa destacou a importância da participação de Paulinho Fonteles para a construção do Relatório, além da relevância da obra para o conhecimento da história do Estado e reflexão sobre a vivência atual do país para que o que aconteceu na ditadura militar não volte a acontecer no Brasil.

De acordo com a obra “Golpe, Contragolpes e Guerrilhas: O Pará e a Ditadura Militar”, de Ismael Machado, a violência a partir da ditadura de 64 e nos anos posteriores, sobretudo, a partir do dia 13 de dezembro de 1968, com a decretação do AI-5, podia assumir as formas explícitas da tortura física, como também as formas sutis da violência psicológica.

O Deputado Bordalo reiterou a importância da participação de Paulinho Fonteles como articulador da Comissão da Verdade do Pará e da atuação do presidente da comissão (também falecido), o advogado Egydio Salles Filho para a importância do trabalho da comissão. E disse que, mesmo quando a democracia passa por momentos difíceis, ela é sempre melhor do que qualquer ditadura. Bordalo destacou ainda a dimensão da obra para a sociedade, além do descortinamento de um período “tão sombrio” da vida dos brasileiros.

“O relatório é de suma importância para pesquisadores, estudantes, jornalistas, professores e quem mais decidir se debruçar sobre esse duro momento de nossa história”, afirmou.

Dados do Comitê Paraense pela Verdade, Memória e Justiça, desde 2009, cerca de 50 milhões de documentos arquivados pelo Conselho Nacional mostram que em torno de 150 políticos estão desaparecidos desde o período do regime militar e, possivelmente, metade dos desaparecimentos pode ter ocorrido no Pará.

A Comissão é formada por representantes da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Arquivo Público Estadual, Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará, Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH), Comitê Paraense pela Verdade, Memória e Justiça, Conselho Regional de Psicologia-PA/AP e Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor).

Fonte: Informações do Portal Agência Pará


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