SANTANA DO CAPIM

Projeto de Lei propõe reconhecer banda de fanfarra quilombola como Patrimônio Imaterial no Pará

A proposição reforça a necessidade de valorizar um símbolo da cultura e da resiliência da comunidade quilombola de Santana do Capim

O Projeto de Lei (PL), de autoria do deputado Bordalo (PT), apresentado na terça-feira (03) durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa do Pará (ALEPA) busca reconhecer a Banda de Fanfarra Manoel Emílio Pantoja (FAMEP), da Comunidade Quilombola de Santana do Capim, como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial no Estado do Pará.

A banda faz parte da Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental Manoel Emilio Pantoja II, localizada na Comunidade Quilombola de Santana de Capim com mais de 370 alunos, que é responsável pelo projeto, cerca de 40 estudantes fazem parte da banda de fanfarra, que se apresenta há mais de 40 anos nas comunidades.

A banda de fanfarra teve sua origem nos anos de 1977 a 1978, graças ao apoio da comunidade escolar, comerciantes e pais de alunos, contando inicialmente com apenas 6 instrumentos. Em 1993, com a emancipação de Aurora do Pará, o então prefeito José Justino dos Santos presenteou a escola com uma Banda Marcial completa, à exceção dos instrumentos de sopro, elevando o número de instrumentos para cerca de 30 a 35. Durante esse período, os trajes dos estudantes eram inspirados nos marinheiros, simbolizando sua coragem e conquistas.

Em junho de 2002, foi lançado o Projeto Qualidade Total, com o objetivo principal de cultivar as habilidades musicais e de percussão dos alunos. Com o decorrer do tempo, as crianças e adolescentes que faziam parte da banda começaram a aprimorar suas habilidades em diversos instrumentos, tornando-a uma das bandas mais renomadas da região. 

Projeto de Lei destaca desenvolvimento da banda

Ao longo dos anos, a banda passou por uma transformação gradual, com a chegada de um novo maestro e novos membros que juntos formaram o grupo musical conhecido como FAMEP (Fanfarra Manoel Emílio Pantoja). Nesse período, a escola foi agraciada pelo Gestor Municipal com mais de 60 novos instrumentos, e foi também durante este ano que a diretora da escola criou a Banda Mirim.

Em junho de 2002, o Projeto Qualidade Total foi introduzido, visando o desenvolvimento das habilidades musicais e de percussão de nossos estudantes. Com o passar do tempo, as crianças e adolescentes que faziam parte da banda começaram a aperfeiçoar suas competências em uma variedade de instrumentos, elevando-a ao status de uma das bandas mais aclamadas da região. 

Ao longo dos anos, a banda passou por uma evolução gradual, com a chegada de um novo maestro e a incorporação de novos membros, culminando na formação do grupo musical conhecido como FAMEP (Fanfarra Manoel Emílio Pantoja). Durante esse período, a escola recebeu uma generosa doação do Gestor Municipal, com mais de 60 novos instrumentos, e foi também nesse ano que a diretora da escola lançou a Banda Mirim.

Bordalo registra na proposição que a Banda de Fanfarra Manoel Emilio Pantoja é um símbolo da cultura e da resiliência da comunidade quilombola. Ao longo dos anos, essa comunidade tem travado uma batalha contínua para garantir a devida valorização e para inspirar os estudantes a se engajarem neste projeto que já atravessa diversas gerações. Desse modo, ele destaca que seja essencial o reconhecimento e a promoção da visibilidade desse patrimônio cultural que perdura ao longo do tempo e continua a enriquecer nossa sociedade.


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