“A essência dos Direitos Humanos é o direito a ter
direitos”, escreveu a filósofa alemã Hannah Arendt. O Deputado
Estadual Bordalo lembrou da assertiva, durante sessão solene da outorga da
medalha Paulo Frota de Direitos Humanos, na tarde desta quinta-feira (15), na
Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), em Belém, que homenageou mais de 40
pessoas e entidades que têm papel fundamental para a consolidação desses
direitos no estado e também no Brasil.
direitos”, escreveu a filósofa alemã Hannah Arendt. O Deputado
Estadual Bordalo lembrou da assertiva, durante sessão solene da outorga da
medalha Paulo Frota de Direitos Humanos, na tarde desta quinta-feira (15), na
Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), em Belém, que homenageou mais de 40
pessoas e entidades que têm papel fundamental para a consolidação desses
direitos no estado e também no Brasil.
“A essência dos direitos humanos é o direito à vida.
Hoje, no Pará, os fatos estão dando cada vez menos espaço aos que
necessitam da garantia de seus direitos. O Brasil, que já é marcado pela desigualdade
social, tende a piorar com a aprovação da Pec 55. Discute-se a aprovação da
terceirização sem limites no Brasil, o que incentiva a exploração trabalhista.
Discute-se a transferência para o parlamento sobre a diminuição de titulação de
terras para os indígenas, o que se choca com os interesses e os direitos dos
índios. Com a extinção da ouvidoria do Incra, o povo do meio rural ficará sem
voz. Nós (deputados, representantes de instituições e órgãos ligados aos
direitos humanos), juntos, seremos capazes de vencer estes retrocessos”,
disse.
Hoje, no Pará, os fatos estão dando cada vez menos espaço aos que
necessitam da garantia de seus direitos. O Brasil, que já é marcado pela desigualdade
social, tende a piorar com a aprovação da Pec 55. Discute-se a aprovação da
terceirização sem limites no Brasil, o que incentiva a exploração trabalhista.
Discute-se a transferência para o parlamento sobre a diminuição de titulação de
terras para os indígenas, o que se choca com os interesses e os direitos dos
índios. Com a extinção da ouvidoria do Incra, o povo do meio rural ficará sem
voz. Nós (deputados, representantes de instituições e órgãos ligados aos
direitos humanos), juntos, seremos capazes de vencer estes retrocessos”,
disse.
O movimento Ocupar a República, coletivo criado em março deste ano
para luta política, foi repesentado pela cientista social Mariana Ximenes.
“Somos atifacista e suprapartidário, acolhemos pessoas de movimentos tradicionais
e coletivos mais recentes. A proposta fixa é encontro na Praça da República, no
sentido duo de marcar o lugar ocorrem os encontros e no sentido amplo da
palavra, entendo que precisamos ocupar os espaços da política”, comentou.
para luta política, foi repesentado pela cientista social Mariana Ximenes.
“Somos atifacista e suprapartidário, acolhemos pessoas de movimentos tradicionais
e coletivos mais recentes. A proposta fixa é encontro na Praça da República, no
sentido duo de marcar o lugar ocorrem os encontros e no sentido amplo da
palavra, entendo que precisamos ocupar os espaços da política”, comentou.
“Para nós é muito importante receber hoje esse
reconhecimento. Começamos aglutinando muitas pessoas, estamos participando de
vários movimentos e lutando contra uma série de quebras de direitos que estamos
tendo, em todos os níveis federal e estadual”, disse Mariana Ximenes.
reconhecimento. Começamos aglutinando muitas pessoas, estamos participando de
vários movimentos e lutando contra uma série de quebras de direitos que estamos
tendo, em todos os níveis federal e estadual”, disse Mariana Ximenes.
O coordenador da Associação de Moradores do bairro do Benguí,
Charles Aviz, representou a entidade criada há 36 anos, e comemorou o
recebimento do mérito. “Essa homenagem fortalece a luta daqueles que
querem e sonham com uma sociedade melhor, sem violência e com garantia de
direitos”, disse. Ele acrescentou ainda que hoje batalham por uma luta
específica: a reforma da escola Maria Luiza, que há 20 anos não passa por
melhorias de infraestrutura.
Charles Aviz, representou a entidade criada há 36 anos, e comemorou o
recebimento do mérito. “Essa homenagem fortalece a luta daqueles que
querem e sonham com uma sociedade melhor, sem violência e com garantia de
direitos”, disse. Ele acrescentou ainda que hoje batalham por uma luta
específica: a reforma da escola Maria Luiza, que há 20 anos não passa por
melhorias de infraestrutura.
A professora Socorro Raiol, moradora do Benguí, também destacou a
importância da luta da comunidade. “Queremos buscar melhorias para todos.
E só quem está lá é quem sabe o que se passa”, comentou.
importância da luta da comunidade. “Queremos buscar melhorias para todos.
E só quem está lá é quem sabe o que se passa”, comentou.