Bordalo condena violência contra policiais militares no Estado

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Reprodução Diário do Pará 

O deputado estadual Carlos Bordalo, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), fez um pronunciamento, nesta quarta-feira (25), sobre a violência contra os policiais militares no Estado. Somente nos primeiros quatro meses deste ano, foram assassinados 20 PMs no Pará, mais da metade do total registrado no ano passado, quando foram contabilizados 34 homicídios. O Pará já é o segundo Estado brasileiro com mais assassinatos de policiais militares, ficando atrás somente do Rio de Janeiro.

Depois do atentado aos policiais militares no bairro Sideral, no último final de semana, a categoria avalia a possibilidade de protestar em forma de aquartelamento, ou seja, quando todos os militares ficam no quartel, sem sair às ruas. A medida extrema é considerada para chamar a atenção do Governo do Pará para as péssimas condições de trabalho da corporação e os altos índices de ataques a policiais militares em todo o Estado. 

“A sociedade não pode aceitar que policiais militares sejam assassinados, porque o policial representa o Estado, e a morte de um deles é um absurdo e uma afronta às instituições”, ressaltou o parlamentar. “A onda de assassinatos de policiais militares, por bandidos, no Pará, longe de ser um fato isolado, é uma realidade presente, em maior ou menor grau, em todo o país, pela completa falta de prioridade para a área da segurança pública. No Pará, dentre os principais problemas, estão o baixo efetivo, a falta de reajuste salarial e de equipamentos e o sucateamento das delegacias e unidades policiais”, destacou Bordalo. 

Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em outubro do ano passado, tem crescido o número de policiais civis e militares vítimas de homicídio. Em 2016, foram 437, aumento de 17,5% em relação às 372 mortes registradas em 2015. Os dados apontam ainda que boa parte destes policiais morrem em “bicos”, pela necessidade de complementar a renda prestando outros serviços, ou são executados justamente por serem policiais. 

“O policial, hoje, não tem vida própria. O risco de morte é iminente. A todo momento policiais estão sendo assassinados, não importa onde estejam. Basta, apenas, ser policial. As propostas que o Governo do Pará apresenta são incipientes e paliativas, como, por exemplo, o reajuste do auxílio-alimentação, sem considerar que o problema é mais complexo”, criticou o deputado. 

Por outro lado, essa falta de investimento, principalmente na formação dos policiais, tanto técnica quanto psicológica, é refletida também no aumento do número de pessoas mortas em decorrência de intervenções policiais. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foram 4.224 mortes, maior número registrado pela entidade e uma alta de 27% em relação ao ano anterior, que registrou 3.330 casos. Entre 2009 e 2016, 21.897 pessoas foram mortas no Estado nestas circunstâncias, que não incluem chacinas e outros homicídios, apenas casos em que a morte ocorreu durante a ação policial. 

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