Foto: Divulgação/Marcos Santos-USP Imagens
Nesta terça (27) o Governador Hélder Barbalho decretou lei que autoriza desconto de até 30% no valor da mensalidade escolar da rede privada do Pará. A medida é válida durante as medidas de enfrentamento o novo Coronavírus. A lei é de autoria do deputado estadual Eliel Faustino e contou com o apoio do deputado Bordalo e outros parlamentares.
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Aos consumidores já beneficiados com descontos anteriores a Lei sancionada deverá prevalecer o maior desconto. Há diferenças entre o valor do desconto a ser oferecido pelas empresas de ensino privado:

Situação das escolas
Apesar de ser uma microempresa e não ser obrigada a conceder o desconto, a escola Turma da Mônica localizada no 40 Horas em Ananindeua concedeu descontos aos alunos. “Achei que era necessário, pois muitos foram atingidos pela crise e sem contar que, como atendemos muitos da educação infantil, que não existe uma obrigatoriedade, muitos iriam preferir trancar temporariamente” relata a diretora Marília dos Reis.
Marília relata que a escola teve que fazer demissões durante a pandemia “Tivemos que fazer dispensa de alguns funcionários, ficamos só com os essenciais”. A diretora acha justo o desconto a ser realizados pelas instituições de ensino, mas ressalta que o trabalho de produzir conteúdo EAD – Educação a Distância – aos alunos é trabalhoso. “Nem todos os professores estavam acostumados com a tecnologia, alguns tiveram que se acostumar com a exposição da sua imagem e por fim, preparar slide, editar vídeo, resumir o conteúdo em 7, 10 ou 15 minutos, de maneira clara e objetiva é o mesmo que fazer mágica”, conclui a diretora.
Alívio às famílias
Atualmente a maioria das escolas estão mantendo o ensino a distância, porém pais e responsáveis acham que esse método não condiz com os valores pagos. Márcia Guimarães é dona de casa, seu marido é autônomo e ela tem uma filha matriculada em rede particular. Ela avalia que a lei vai beneficiar muitas pessoas. “Na escola as professoras até estão gravando vídeos explicando os assuntos, por ser uma escola pequena eu entendo as limitações, mas não é a mesma coisa. A carga horária da minha filha caiu mais do que a metade”, criticou.
A dona de casa conta que a escola onde sua filha estuda foi bastante flexível. “Assim que as aulas foram paralisadas a escola realizou uma reunião com os pais para redefinir o valor das mensalidades. Antes da paralisação eu pagava R$ 170 e a diretora baixou para R$130″.
Mesmo com a redução de 30% chegando perto do valor pago atualmente por Márcia ela diz que a decisão veio em boa hora. “Eu e meu marido pensamos em desmatricular a nossa filha por causa da pandemia, meu marido trabalha como autônomo e as vendas caíram muito e estamos com dinheiro curto. Então qualquer dinheiro que podemos economizar é um alívio”, relata.
Entrevista realizada por Mayra Peniche – estagiaria de jornalismo na Ascom do deputado Bordalo / Edição e orientação: Lilian Campelo – Ascom Bordalo
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