CPI Barcarena visita Imerys e local de naufrágio do Haydar

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O deputado estadual Carlos Bordalo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Alepa, esteve em Barcarena, nesta quarta-feira (11), visitando a empresa Imerys Rio Capim Caulim, ao lado do Coronel Neil (PSD), que preside a CPI Barcarena. A visita integra as atividades da Comissão Parlamentar de Inquérito, que investiga os danos sociais e ambientais no município causados por grandes projetos. Os parlamentares foram recebidos pela direção da empresa e visitaram as bacias de rejeitos. Em seguida, foram até o Porto de Vila do Conde, onde ocorreu o naufrágio do Navio Haydar, com cinco mil bois vivos, em outubro de 2015. 

A Imerys opera no Pará desde 1996 e foi citada, ao lado da Hydro Alunorte, nos depoimentos de vários moradores e líderes comunitários ouvidos pela CPI, que acusam a empresa de provocar crimes ambientais, como o despejo de rejeitos de caulim nos rios e igarapés da região. A Imerys do Pará faz parte de uma empresa multinacional francesa, líder mundial em soluções especiais de base mineral para a indústria. Em 2010, a empresa adquiriu a Pará Pigmentos, que pertencia ao Grupo Vale. Com estrutura duplicada, a mineradora passou a ter a maior planta de beneficiamento de caulim do mundo e 71% de participação na produção de caulim no Brasil, segundo informações do site da empresa.

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Para o deputado Bordalo, a visita foi extremamente produtiva e contribuiu bastante para o andamento das investigações. “Além de identificar as principais causas dos danos ambientais e sociais em Barcarena, a CPI pretende desenhar propostas efetivas para reorientar o modelo de extração mineral e beneficiamento primário de minérios no Pará. Por isso, essa diligência traz informações muito valiosas. É possível tratar bacias de rejeitos de forma mais segura, prever mecanismos que mitiguem, diminuam e até impeçam o vazamento de rejeitos para o ambiente externo, além de outras informações. O segundo aspecto é o debate que se abriu em torno dos investimentos sociais dessas empresas. É preciso discutir a base desses investimentos. É claro que as comunidades devem ser compensadas, mas elas precisam ter maior grau de protagonismo para decidir o que querem, e não as empresas. Além disso, os projetos precisam ter propósitos estruturais, evoluir da ideia de apenas assistência social para interferir e ajudar estruturalmente as comunidades a se reorganizarem e se estruturarem economicamente, a partir dos impactos sofridos com a instalação desses projetos”, disse o parlamentar. 

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O navio Haydar, de bandeira libanesa, afundou no dia 6 de outubro de 2015, no Porto de Vila de Conde, com uma carga de cinco mil bois vivos. Para o Ministério Público, o naufrágio ocasionou a morte de carga viva mediante intenso sofrimento, a poluição das águas e terrestre por animais mortos e vazamento de óleo, e ainda o espalhamento de feno, com intenso dano ambiental e produzindo também riscos à saúde da comunidade.

Na avaliação do deputado Bordalo, o acidente com o navio Haydar foi causado por imperícia da equipe responsável pelo embarque e transporte dos animais. Na época, a comunidade foi profundamente afetada, pois as carcaças dos animais foram arrastadas até as praias, exalando forte odor, e o vazamento de óleo prejudicou os pescadores. 

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