
fevereiro, o assassinato de Dorothy Stang completa dez anos, sem que os mandantes
pelo crime tenham sido, de fato, presos. Depois de sucessivos julgamentos e do
polêmico cancelamento do veredicto que condenou Vitalmiro Bastos de Moura
a 30 anos de prisão, tanto ele como o outro mandante, Regivaldo
Pereira Galvão,
continuam livres. O caso, ao invés de exceção, infelizmente é a regra e retrato
fiel da violência e impunidade que assolam comunidades rurais de todo o Brasil
e especialmente do Pará.
O
momento é para reforçar que não há saída para termos efetivamente paz no campo se,
primeiro, não for efetivado com rigor o combate à violência, à pistolagem, às
execuções, ao crime de mando, se àqueles que ‘vivem da morte’ não sentirem o braço
forte do Estado, não sentirem que a sociedade, que o Estado Democrático de
Direito, não admitirá que o crime de mando e de pistolagem possam ser
exercidos sem parcimônia, como atualmente acontece neste Estado. Essas
execuções tornaram-se banais no Pará, incentivando outros crimes, pois
percebe-se que isso é um bom negócio.
momento é para reforçar que não há saída para termos efetivamente paz no campo se,
primeiro, não for efetivado com rigor o combate à violência, à pistolagem, às
execuções, ao crime de mando, se àqueles que ‘vivem da morte’ não sentirem o braço
forte do Estado, não sentirem que a sociedade, que o Estado Democrático de
Direito, não admitirá que o crime de mando e de pistolagem possam ser
exercidos sem parcimônia, como atualmente acontece neste Estado. Essas
execuções tornaram-se banais no Pará, incentivando outros crimes, pois
percebe-se que isso é um bom negócio.
O Pará
precisa de paz. O Estado não pode continuar convivendo com grupos isolados que
se consideram acima da lei, que acham que podem ter o direito de
decidir a vida e a morte de alguém.
precisa de paz. O Estado não pode continuar convivendo com grupos isolados que
se consideram acima da lei, que acham que podem ter o direito de
decidir a vida e a morte de alguém.
Precisamos
mobilizar a sociedade e fortalecer as instituições do estado, reconquistar sua
credibilidade, para que a população possa confiar de fato nas instituições
republicanas e isolar esses grupos, essas falanges criminosas que tanto atentam
contra à paz e contra à tranquilidade do povo do Pará
mobilizar a sociedade e fortalecer as instituições do estado, reconquistar sua
credibilidade, para que a população possa confiar de fato nas instituições
republicanas e isolar esses grupos, essas falanges criminosas que tanto atentam
contra à paz e contra à tranquilidade do povo do Pará