Nos últimos dias, o líder
quilombola Paulo Oliveira, da Federação dos Quilombolas de Salvaterra, no
Marajó, denunciou ao jornal Diário do Pará estar sofrendo ameaças por parte do
prefeito do município, Valentim Lucas de Oliveira (PSDB).
quilombola Paulo Oliveira, da Federação dos Quilombolas de Salvaterra, no
Marajó, denunciou ao jornal Diário do Pará estar sofrendo ameaças por parte do
prefeito do município, Valentim Lucas de Oliveira (PSDB).
No último dia 06 de maio, o Ministério Público Federal (MPF) requisitou à
Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) que assegure a proteção
policial em caráter emergencial para o líder quilombola Paulo Oliveira, que
veio a Belém com a família fugindo de ameaças de morte. Um Boletim de
Ocorrência foi feito e, posteriormente, protocolado no Ministério Público do
Pará para reforçar a denúncia e pedir proteção.
Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) que assegure a proteção
policial em caráter emergencial para o líder quilombola Paulo Oliveira, que
veio a Belém com a família fugindo de ameaças de morte. Um Boletim de
Ocorrência foi feito e, posteriormente, protocolado no Ministério Público do
Pará para reforçar a denúncia e pedir proteção.
Apesar do pedido e de uma suposta autorização para sua proteção, nada foi feito
e, praticamente uma semana depois, nada mudou. Pela manhã, Paulo informou que
segue “sitiado” em sua residência, com esposa e a filha. “Não me
sinto seguro nem para ir em outra rua, imagine para ir a Belém novamente para
pedir proteção”, lamentou.
e, praticamente uma semana depois, nada mudou. Pela manhã, Paulo informou que
segue “sitiado” em sua residência, com esposa e a filha. “Não me
sinto seguro nem para ir em outra rua, imagine para ir a Belém novamente para
pedir proteção”, lamentou.
Ainda de acordo com ele, no dia 11 de maio foi até o Fórum do município para
cobrar proteção. Paulo Oliveira disse que algumas pessoas da Polícia Civil e
Militar lhe informaram que nenhuma ordem chegou para protegê-lo.
cobrar proteção. Paulo Oliveira disse que algumas pessoas da Polícia Civil e
Militar lhe informaram que nenhuma ordem chegou para protegê-lo.
Vamos cobrar na Tribuna da
Alepa a imediata proteção ao líder quilombola e, ao mesmo tempo, cobrar uma
investigação sobre as ameaças denunciadas por ele.
Alepa a imediata proteção ao líder quilombola e, ao mesmo tempo, cobrar uma
investigação sobre as ameaças denunciadas por ele.
O Pará é terceiro Estado que mais possui comunidades de remanescentes
quilombolas: são 227. Apesar disso, os membros dessas comunidades ainda sofrem
com inúmeros problemas estruturais, sociais, o preconceito e ameaças.
quilombolas: são 227. Apesar disso, os membros dessas comunidades ainda sofrem
com inúmeros problemas estruturais, sociais, o preconceito e ameaças.
Fonte:
Observatório Quilombola – http://www.koinonia.org.br/
Observatório Quilombola – http://www.koinonia.org.br/