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Candidatos excedentes reivindicam vagas nas polícias civil e militar


Candidatos excedentes que prestaram concurso para as polícias civil e militar do Estado compareceram à Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), nesta quarta-feira (28), para reivindicar que sejam nomeados pelo Governo do Estado. Eles foram recebidos pelo deputado estadual Carlos Bordalo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Alepa. Os concursos foram realizados em 2016 e tiveram todas as vagas preenchidas. No entanto, os candidatos excedentes afirmam que estão aptos a assumir novas vagas para diminuir o déficit das corporações. 

Wesley Meireles, representante da Comissão dos Excedentes da Polícia Militar, afirma que a Lei de Organização Básica (LOB) prevê cerca de 31 mil policiais militares para cobrir todo o Estado, enquanto o efetivo atualmente não chega a 15 mil servidores. O edital de 2016 ofertou duas mil vagas, sendo 1,8 mil para homens e 200 para mulheres, e deixou um excedente de 600 pessoas. 

“Estamos reivindicando que o governo chame os excedentes que ficaram aptos em todas as etapas do concurso, realizado em junho do ano passado, pois o Estado possui menos da metade do policiamento previsto em lei, com quase 500 habitantes para um único policial. Além disso, existe a perda de nossos companheiros que faleceram, outros que estão saindo ou se aposentando, e tudo isso diminui o efetivo”, argumenta. 

Jeferson Rocha, representante dos excedentes do concurso da Polícia Civil, informa que são 448 pessoas aptas para os cargos de investigador, escrivão e papiloscopista. “Estamos lutando pelo direito de sermos convocados e assim amenizar o problema estrutural que a polícia tem no Estado, um problema que se reflete diretamente no serviço prestado à população: delegacias fechadas, falta de efetivo, dificuldade de investigar e solucionar crimes”, diz ele, acrescentando que o concurso ofereceu apenas 650 vagas, que não chegam a cobrir o déficit de aposentadoria do órgão. “O governador precisa dar uma resposta para o aumento da criminalidade no Pará. Por isso esperamos que ele seja sensível à nossa causa, respondendo a uma demanda da própria sociedade”. 

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