Por Carlos Bordalo
A solução para a crise da violência
no Pará, a curto prazo, é apresentada em várias vertentes: a ocupação, pela
segurança pública, das áreas comandadas pelo crime organizado, uma ação efetiva
contra o crime de varejo, que são os assaltos nas ruas e nos ônibus, o roubo de
celulares, e ter a coragem de enfrentar o comando do crime organizado, que não
está na periferia.
no Pará, a curto prazo, é apresentada em várias vertentes: a ocupação, pela
segurança pública, das áreas comandadas pelo crime organizado, uma ação efetiva
contra o crime de varejo, que são os assaltos nas ruas e nos ônibus, o roubo de
celulares, e ter a coragem de enfrentar o comando do crime organizado, que não
está na periferia.
Mas, existem outras formas de
combater a violência. A mais capaz é a criação de programas estratégicos. Apesar
de o governo federal investir em programas sociais, é de competência dos
governos estaduais projetar políticas de combate e inclusão social que garantam
a segurança e o bem estar da população.
No Pará, o programa Bolsa Trabalho,
criado pelo governo petista anterior, mas desidratado pelo atual, é um grande
exemplo de que se fosse levado adiante, poderia tirar milhares de jovens da
criminalidade e diminuir essa taxa constrangedora para o Estado, já que muitos
alegam falta de oportunidade para o cometimento de delitos. Por outro lado,
decisões equivocadas, como a de fechar a maior parte das delegacias à noite,
sobretudo em áreas periféricas e a falta de valorização de servidores (das
policias civil e militar) acabam contribuindo para o crescimento da violência.
criado pelo governo petista anterior, mas desidratado pelo atual, é um grande
exemplo de que se fosse levado adiante, poderia tirar milhares de jovens da
criminalidade e diminuir essa taxa constrangedora para o Estado, já que muitos
alegam falta de oportunidade para o cometimento de delitos. Por outro lado,
decisões equivocadas, como a de fechar a maior parte das delegacias à noite,
sobretudo em áreas periféricas e a falta de valorização de servidores (das
policias civil e militar) acabam contribuindo para o crescimento da violência.
Pais impotentes e estrutura econômica e social frágil nos municípios são
terrenos férteis para formação e expansão da marginalidade. O tráfico de drogas
tem sido a maior causa do crescimento desta violência, pois penetra e se
instala nos municípios, provocando desestruturação familiar e encaminhando os
jovens para o mundo crime.
Sem contar em bandos armados que se instalam em vilas de difícil acesso no
interior e as usam como base operacional para infernizarem moradores com
assaltos, aproveitando a precária cobertura policial no Pará.
Está mais do que na hora de os
governos criarem programas estratégicos que desarticulem essa teia da violência
no estado e mude este mapa tão cruel e que já destruiu diversas famílias.
governos criarem programas estratégicos que desarticulem essa teia da violência
no estado e mude este mapa tão cruel e que já destruiu diversas famílias.