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Tudo como dantes no quartel de Abrantes


(A charge é do Casso, publicada no Diário do Pará. Clique para ampliar)

Mas, embora o líder do PSDB na ALEPA, José Megale, tenha anunciado a candidatura de Simão Jatene, a executiva nacional do partido o desautorizou em seguida. Disse que Mário Couto, Almir e Jatene é que decidirão internamente e que a instância apenas homologará.

Isso, leitor e leitora, confirma o que disse em post anterior: a guerra interna do PSDB ultrapassou todos os limites e chegou ao nível em que é travada pelos jornais, com matérias pagas, notinhas plantadas, declarações públicas intimidatórias e baseadas no fato consumado para angariar apoio das bases e da opinião pública alinhada com o tucanato e até mesmo o estímulo a manifestações de possíveis aliados, como a do deputado Jordy (lei nota acima), que afirmou ser o caminho do PPS seguir com o ex-governador Simão.

Se a executiva nacional do PSDB decidiu que nada está decidido é porque jogou a toalha dada a virulência da disputa interna. Se jogou a toalha e delegou aos três tucanos a definição, isso quer dizer um aprofundamento e prolongamento da guerra com resultados previsíveis e bom para a governadora: um ainda maior enfraquecimento do partido, ampliação do vácuo político deixado pelo PSDB, esgotamento do tempo para firmar alianças e consolidá-las e a certeza de que o candidato ungido será traído ou vitimado pelo “corpo mole” do derrotado.

Um acordo hoje é impossível. Almir não aceita o Senado, para ele uma casa de “vereadores de luxo”. Jatene, com maioria interna, quer o governo, mas, embora tenha a maior parte dos apoios, sabe que um senador conta muito e que o prestígio de Gabriel não permite que seja tolerado pelas bases e lideranças partidárias um rolo compressor humilhante.

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