Serra, Alckmin e AécioOito deserções de peso político registradas só nas três últimas semanas na maior seção nacional do PSDB no país, na de São Paulo, mostram que a crise do partido é maior do que indicam essas preliminares. Não há dúvidas de que há uma cisão e uma grande dissidência que podem se transformar numa debandada à esquerda. À esquerda, de pequena dimensão, já que sobraram poucos sociais-democratas no ninho tucano. Já em termos numéricos uma deserção maior, porque envolve serristas e descontentes de todo tipo. O que se vê é um PSDB paulista totalmente dominado pelas diferentes facções tucanas – as serristas e as alckmistas. Fora as ramificações de Aécio Neves em terras paulistas.Como pano de fundo, 2014.
Serra, Alckmin e AécioSeis vereadores tucanos saem de uma só vez do partido numa semana; na anterior havia saído o ex-ministro da Fazenda, Luís Carlos Bresser Pereira; e agora sai o ex-chefe da Casa Civil do governo Mário Covas, Walter Feldman, um dos fundadores do PSDB, e desde 2005 secretário na máquina da Prefeitura Municipal da Capital paulista.
As oito deserções (por enquanto), todas na maior base – ou ninho – tucano no país, São Paulo. Tudo indica que a crise do PSDB é maior até do que indicam essas preliminares. Não há dúvidas de que há uma cisão e uma grande dissidência que podem se transformar numa debandada à esquerda, já iniciada por Bresser Pereira.
De todo modo, à esquerda, uma debandada de pequena dimensão, já que sobraram poucos sociais-democratas no ninho tucano. Já em termos numéricos uma deserção maior em se tratando de serristas e descontentes de todo tipo com a troca de guarda no aparelho do Estado de São Paulo, totalmente dominado pelas diferentes facções tucanas – as serristas e as alckmistas.
Fora as ramificações do senador Aécio Neves (PSDB-SP) que, como presidenciável de 2014, já fincou suas cunhas em terras paulistas. O que estamos assistindo, então, é um strip-tease público de como os tucanos aparelham o Estado e usam os cargos públicos para controlar o partido.
Luta é pelo controle da máquina eleitoral
Alckmin vingou-se e massacrou todos os serristas em 2010…
Para além da decomposição do PSDB e das divergências políticas aparentes, tudo o que vemos dentro do tucanato é a luta pelo controle da máquina eleitoral e dos espaços políticos que permitem as candidaturas proporcionais e majoritárias em 2012 (eleições municpais) e em 2014 (a presidencial).
Neste imbróglio, temos que lembrar que o governador tucano paulista, Geraldo Alckmin, derrotado pelos serristas em 2008, quando disputou e perdeu a prefeitura paulistana, massacrou todos eles agora, …na eleição de 2010. A maioria não se elegeu e agora vê como melhor alternativa a formação do PSD pelo grande e incondicional aliado do serrismo, o prefeito paulistano Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB).
O PSD é, na verdade, a saída que um dos grupos serristas – o de Gilberto Kassab – encontrou tanto para a crise do DEM, levado à ruína pelo grupo do ex-prefeito do Rio, César Maia e do atual líder no Senado, José Agripino Maia (DEM-RN), como para o confronto desigual com Alckmin.
Guerra é pelo controle da máquina do partido
O governador Alckmin, por sua vez, nada cede. Pelo contrário, avança nos espaços do partido o quanto pode por entender que o seu grupo precisa controlar o PSDB desde São Paulo (maior secção do partido no país) para viabilizar sua candidatura em 2014.
Discussão programática, análise das derrotas (três presidenciais sucessivas, 2002, 2006 e 2010) e da crise do partido, debate sobre o Brasil…nada disso existe no ninho tucano.
O que estamos assistindo, ao vivo e a cores, é exatamente a nefasta prática que o tucanato, José Serra à frente (presidenciável derrotado em 2002 e 2010), tanto trombeteou durante a campanha eleitoral de 2010 acusando o PT daquilo que eles são mestres, tanto em São Paulo quanto em Minas Gerais: aparelhar o Estado.
Falsos moralistas, hipoócritas, sem projeto, derrotados a rachados
PermalinkEsses tucanalhas..hahaha…fala agora Ronaldo Brasiliense!!
PermalinkTem que disputar a tapa o pouco que resta! rsrsrs
Permalinko PSDB do Pará pelo visto é da turma que mama nas tetas do mais forte
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