Uma reunião de trabalho da Comissão de Direitos Humanos da Alepa, da qual sou presidente, realizada na tarde desta terça-feira, debateu a situação da educação em Barcarena. A CDH foi provocada pela comunidade estudantil, que denunciou em Audiência Pública, no dia 10 de junho passado, a situação em que se encontram as escolas estaduais do município.
Além da falta de professores e de merenda escolar, a insegurança e a infraestrutura das escolas, são os principais problemas enfrentados pelos alunos.
A Promotora de Justiça de Barcarena, Viviane Sobral, integrantes de movimentos estudantis, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Gestores de escolas e a Seduc, marcaram presença na reunião.
Os relatos demonstraram a insatisfação da comunidade estudantil em relação ao tratamento dado, pelo Estado, à educação em Barcarena. Todos reivindicaram medidas emergenciais, dada a gravidade da situação.
A representante da Seduc, foi a diretora de Obras, Ana Raquel, que anunciou que já existe todo um cronograma e um planejamento para resolver emergencialmente os problemas das escolas, apresentados na Audiência do dia 10 de junho, em Barcarena. Ela reconheceu que o grande problema é a manutenção dessas escolas, pela falta de recursos. Mas, afirmou que a Seduc já trabalha um projeto para efetivar essa ação, a partir de licitações.
A representante da Seduc também prometeu enviar um relatório à Comissão de Direitos Humanos da Alepa sobre as ações que estão sendo planejadas para a educação em Barcarena. Esse relatório será encaminhado a todos os movimentos estudantis e as direções das escolas. Foi uma reunião produtiva e a nossa missão agora é fiscalizar essas ações, além de acreditar no compromisso assumido pelo Estado, através da Seduc.