Os deputados da CPI das Milícias realizam nesta sexta-feira (30), a partir das 9 horas, no auditório João Batista da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, a solenidade de entrega do relatório dos trabalhos realizados em 44 dias de atividades, e que constatou a existência e atuação de milícias e grupos de extermínio no Estado do Pará.
O evento contará com a presença do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Márcio Miranda (DEM), e demais autoridades públicas do Estado, além de representantes da sociedade civil e de defesa dos direitos humanos.
“A solenidade tem como objetivo entregar a sociedade paraense o relatório produzido pelos deputados, que se dedicaram durante o recesso parlamentar para investigar uma situação difícil e espinhosa, que foi identificar a ação desses grupos criminosos que atuam de forma organizada no Estado”, explicou o relator da comissão, deputado Carlos Bordalo (PT).
A cerimônia, além da constituição da mesa oficial que vai dirigir a solenidade, contará com um pronunciamento do deputado Márcio Miranda, presidente do Poder Legislativo,e do deputado Carlos Bordalo (PT), relator da CPI das Milícias, que fará a leitura e as explicações sobre as conclusões das investigações e as recomendações para se combater a existência desses grupos no Pará. “Nossa ação foi no sentido de fortalecer a ação do Estado e do sistema de segurança pública, para o restabelecimento da paz aos lares, que tanto a população paraense merece e deseja”, disse o relator.
A CPI instituída foi composta pelos deputados: Augusto Pantoja (PPS), presidente; Carlos Bordalo (PT), relator; Edmilson Rodrigues (PSOL), autor do pedido; Tetê Santos (PSDB); e Chicão (PMDB).
Foram convidados para a solenidade representantes do Ministério Público Estadual; Tribunal de Justiça; da Secretaria de Segurança Pública; do Comando da Polícia Militar; da Delegacia Geral de Polícia Civil; da Ouvidoria do Sistema de Segurança Pública; Universidade Federal do Pará; da Câmara Municipal de Belém; da Federação dos Órgãos de Assistência e Educacional – FASE; Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos – SDDH; do Centro de Defesa de Crianças e Adolescentes – CEDECA/EMAÚS; e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Secção Pará). A íntegra do material estará disponível no site da ALEPA. www.alepa.pa.gov.br