A Comissão de Direitos Humanos da Alepa, da qual sou
presidente, vai dar continuidade às ações
de apoio aos catadores de materiais recicláveis que deixaram de trabalhar por
causa do fechamento do lixão do Aurá. Depois de enfrentar a crise humanitária
de forma emergencial, com a distribuição de cestas de alimentos, a meta agora é
agregar parceiros para um trabalho de inclusão dos catadores no mercado de
trabalho.
campanha, iniciada após nossa visita ao lixão para conhecer de perto a realidade
das mais de duas mil pessoas que ficaram sem trabalho, sem renda e sem
perspectiva.
A Comissão de Direitos Humanos da Alepa abraçou
a causa e planeja a concretização das novas ações. O primeiro parceiro é a
Sudam, que já deu um sinal verde para apoiar a causa. Uma reunião com o
Superintendente do órgão, Djalma Melo(fotos), delineou os passos seguintes da
campanha, que consistem na qualificação dos catadores, através de cursos
profissionalizantes e a captação de recursos para projetos.
experiências parecidas e se colocou à disposição da CDH para serem aplicadas na
nova campanha em prol dos catadores.
Do encontro na Sudam
sugiram mais parceiros a serem agregados, cada um com sua missão específica. A
CDH marcou uma reunião de trabalho para a próxima quinta-feira, na Assembleia
Legislativa, para o planejamento de ações. Vão sentar à mesma mesa a Comissão
de Direitos Humanos da Alepa, os catadores, Ufra, IFPA, Basa, Caixa Econômica,
Sudam, Senai, Senac, Senar, Eletronorte e Sebrae. É o reinício da campanha de
enfrentamento da “Crise Humanitária do Aurá”.