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Reprodução Diário do Pará |
Preso pela Polícia Federal durante a “Operação Castanheira”, no final do mês passado, no município de Novo Progresso, interior do Estado, o empresário Ezequiel Antônio Castanha, tido como um dos maiores desmatadores da Amazônia, ocupava uma cela repleta de regalias no Presídio Municipal de Itaituba. A cela foi transformada num kitnet, toda equipada com aparelho de ginástica, cafeteira, internet, notebook (único item autorizado legalmente), televisão, bicicleta ergométrica e até impressora. Um absurdo, uma vergonha para o sistema penal do Pará.
E as regalias só foram descobertas por causa do flagra ocorrido durante uma vistoria surpresa de representantes do Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do Estado do Pará (MP-PA), ontem de manhã, os órgãos enviaram ofício à Justiça Estadual e à Segup pedindo o fim de privilégios dispensados ao grileiro. Tudo bem que o Superintendente do Sistema Penitenciário do Pará anunciou a exoneração imediata do diretor da unidade prisional de Itaituba, Márcio Ferreira. Mas, ele tem o dever de esclarecer à opinião pública porque isso foi permitido. Mais uma vez o Pará é manchado com um fato tão absurdo.