Participei
na tarde desta sexta-feira da entrevista coletiva, no Ministério Público do
Estado, onde o Promotor Militar, Armando Brasil, divulgou o resultado
das investigações da Chacina do Guamá, em novembro passado, quando 11 pessoas
foram assassinadas como represália da morte do Cabo Pety. As famílias das vítimas acompanharam a coletiva.
na tarde desta sexta-feira da entrevista coletiva, no Ministério Público do
Estado, onde o Promotor Militar, Armando Brasil, divulgou o resultado
das investigações da Chacina do Guamá, em novembro passado, quando 11 pessoas
foram assassinadas como represália da morte do Cabo Pety. As famílias das vítimas acompanharam a coletiva.
O resultado das
investigações coincide com o relatório da CPI das Milícias instalada pela
Assembleia Legislativa, motivada pela repercussão da chacina que envergonhou
nosso estado e envergonhou quem luta por direitos humanos.
investigações coincide com o relatório da CPI das Milícias instalada pela
Assembleia Legislativa, motivada pela repercussão da chacina que envergonhou
nosso estado e envergonhou quem luta por direitos humanos.
Como
relator desta CPI, eu compartilho com o cuidado que está sendo
feito nas investigações. Também é nosso desejo que os crimes sejam elucidados o
mais rápido possível. Mas, pelo histórico de inquéritos frágeis, feitos com
pressa, pela cobrança da opinião pública, a consistência das provas colhidas é
facilmente derrubada na hora de se julgar.
relator desta CPI, eu compartilho com o cuidado que está sendo
feito nas investigações. Também é nosso desejo que os crimes sejam elucidados o
mais rápido possível. Mas, pelo histórico de inquéritos frágeis, feitos com
pressa, pela cobrança da opinião pública, a consistência das provas colhidas é
facilmente derrubada na hora de se julgar.
Segundo as investigações do Ministério Público Militar, 13 policiais
poderiam ter prendido os assassinos do cabo da Pety e evitado a chacina
ocorrida em novembro. As investigações também concluiram que os policiais militares
alteraram a cena do assassinato.
poderiam ter prendido os assassinos do cabo da Pety e evitado a chacina
ocorrida em novembro. As investigações também concluiram que os policiais militares
alteraram a cena do assassinato.
Eles vão responder a processo por
homicídio, na modalidade omissiva, já que não prenderam os envolvidos em
flagrante. Segundo a PM, os oficiais e praças envolvidos no caso tinham o dever
jurídico de impedir a consumação dos crimes que ocorreram de forma contínua.
homicídio, na modalidade omissiva, já que não prenderam os envolvidos em
flagrante. Segundo a PM, os oficiais e praças envolvidos no caso tinham o dever
jurídico de impedir a consumação dos crimes que ocorreram de forma contínua.
Além dos 13 policiais indiciados por homicídio, o
sargento Rossicley Ribeiro da Silva foi indiciado por crime de incitação. O
militar utilizou redes sociais após o assassinato do cabo Pety para incentivar outros
militares a reagir pela morte do colega de farda.
sargento Rossicley Ribeiro da Silva foi indiciado por crime de incitação. O
militar utilizou redes sociais após o assassinato do cabo Pety para incentivar outros
militares a reagir pela morte do colega de farda.
Os policiais denunciados serão julgados pela justiça militar estadual pelos crimes militares. O caso também será encaminhado à justiça comum. O promotor Armando Brasil pediu ainda abertura de Procedimento Administrativo Disciplinar para apurar a conduta dos policiais envolvidos no caso. Segundo o comandante da PM, Roberto Campos, os procedimentos já foram abertos e os policiais citados desempenharão atividades administrativas até a conclusão das investigações.
Os 13 policiais militares indiciados por omissão: Jacson Barros Sobrinho, Carlos Eduardo Memória, Márcio Rogério Coutinho da Cunha, Haroldo Cézar, Adriano Santos Tavares, Raimundo Nonato Mendes Pimenta, Jorge Barbosa Low, Adriano Roberto Borges dos Santos, Aldo de Jesus Pamplona Ribeiro, Cássio Rogério Dantas, Wallace Pimentel de Souza, Rodrigo Mendonça da Costa e Mônica Amorim dos Santos.
Sobra
a Chacina, as investigações da Polícia Civil estão em processo adiantado, mas
em segredo de justiça. O Promotor Armando Brasil afirmou que há indícios de
participação de policiais militares.
a Chacina, as investigações da Polícia Civil estão em processo adiantado, mas
em segredo de justiça. O Promotor Armando Brasil afirmou que há indícios de
participação de policiais militares.
Nomes indicados pela
CPI como comandantes de milícias foram investigados e estão presos. São eles: o
PM Cilinho, o Zé da Moto, o Gasparzinho, ou seja, a polícia está atuando.
CPI como comandantes de milícias foram investigados e estão presos. São eles: o
PM Cilinho, o Zé da Moto, o Gasparzinho, ou seja, a polícia está atuando.
Veja meu pronunciamento na entrevista coletiva: