O deputado estadual Carlos
Bordalo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor
da Assembleia Legislativa do Pará, esteve no município de Santarém, onde se
reuniu com professores da rede pública de ensino, para tratar da substituição do
Sistema de Organização Modular de Ensino (Some) pelo Sistema Educacional de
Integração (SEI), proposta pelo Governo do Estado. A categoria é contra a
implantação do SEI. No próximo dia 30 de outubro, haverá uma Sessão Especial na
Alepa para debater o assunto, atendendo requerimento do deputado Carlos
Bordalo.
Bordalo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor
da Assembleia Legislativa do Pará, esteve no município de Santarém, onde se
reuniu com professores da rede pública de ensino, para tratar da substituição do
Sistema de Organização Modular de Ensino (Some) pelo Sistema Educacional de
Integração (SEI), proposta pelo Governo do Estado. A categoria é contra a
implantação do SEI. No próximo dia 30 de outubro, haverá uma Sessão Especial na
Alepa para debater o assunto, atendendo requerimento do deputado Carlos
Bordalo.
O Sistema Educacional de
Integração substitui as aulas presenciais, com professores de todas as
disciplinas que compõem a grade curricular da base comum, por um professor
unidocente, ou seja, multidisciplinar, para orientar as videoaulas, que são
repassadas por meio de um aparelho de TV conectado à internet, com a duração de
quatro horas diárias. Segundo os professores, a mudança terá impactos negativos
no rendimento dos alunos e, consequentemente, na qualidade do ensino público.
Integração substitui as aulas presenciais, com professores de todas as
disciplinas que compõem a grade curricular da base comum, por um professor
unidocente, ou seja, multidisciplinar, para orientar as videoaulas, que são
repassadas por meio de um aparelho de TV conectado à internet, com a duração de
quatro horas diárias. Segundo os professores, a mudança terá impactos negativos
no rendimento dos alunos e, consequentemente, na qualidade do ensino público.
Para o deputado Carlos Bordalo, o
Some trouxe ao Pará excelentes resultados, inclusive muitos egressos das salas
de aula hoje atuam como professores. “Esse sistema vem sendo desmontado pelo
atual governo, com o argumento da necessidade de se implantar uma proposta mais
moderna, uma espécie de reinvenção do Telecurso da Rede Globo, ignorando as
peculiaridades de nosso Estado com relação à geografia e, principalmente, à estrutura”,
explica o parlamentar.
Some trouxe ao Pará excelentes resultados, inclusive muitos egressos das salas
de aula hoje atuam como professores. “Esse sistema vem sendo desmontado pelo
atual governo, com o argumento da necessidade de se implantar uma proposta mais
moderna, uma espécie de reinvenção do Telecurso da Rede Globo, ignorando as
peculiaridades de nosso Estado com relação à geografia e, principalmente, à estrutura”,
explica o parlamentar.
O deputado também pontuou que
reduzir ou eliminar a interação entre alunos e professores é uma medida
prejudicial ao sistema educacional, pois as televisões nunca substituirão a
verdadeira educação que os professores, de forma presencial, são capazes de
levar ao país.
reduzir ou eliminar a interação entre alunos e professores é uma medida
prejudicial ao sistema educacional, pois as televisões nunca substituirão a
verdadeira educação que os professores, de forma presencial, são capazes de
levar ao país.
“O professor está muito além de
ser um mero transmissor do conhecimento”, diz. “Precisamos dialogar com o
governo e a sociedade, com professores, alunos e familiares, sobre o Sistema
Educacional Interativo (SEI), bem como encontrar soluções que sejam realmente
adequadas a nossa realidade”, finaliza.
ser um mero transmissor do conhecimento”, diz. “Precisamos dialogar com o
governo e a sociedade, com professores, alunos e familiares, sobre o Sistema
Educacional Interativo (SEI), bem como encontrar soluções que sejam realmente
adequadas a nossa realidade”, finaliza.
O SOME faz parte do Sistema
Educacional do Pará desde 1980 e hoje, através da lei estadual 7.806/14,
funciona como política pública educacional do Estado. É a modalidade de ensino
médio voltada para alunos de zonas rurais. Os professores das áreas urbanas se
deslocam para o interior, em geral, localidades de difícil acesso, para dar
aulas. Ainda não há data definida para a implantação do SEI no Estado.
Educacional do Pará desde 1980 e hoje, através da lei estadual 7.806/14,
funciona como política pública educacional do Estado. É a modalidade de ensino
médio voltada para alunos de zonas rurais. Os professores das áreas urbanas se
deslocam para o interior, em geral, localidades de difícil acesso, para dar
aulas. Ainda não há data definida para a implantação do SEI no Estado.