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Os resultados do IV Congresso

O IV Congresso Nacional do PT foi extremamente vitorioso, consolidou a unidade interna para derrotar os demotucanos, afinou os caminhos políticos para isso e preparou nosso arsenal de idéias e propostas para aprofundar as enormes mudanças vividas no Brasil.

Veja os “melhores momentos” políticos do Congresso.

Programa: O PT é um partido de esquerda

A grande imprensa conservadora deu destaque para aquilo que interessava a ela, ou seja, tentar desgastar o petismo na opinião pública, a partir dos nossos próprios debates.

No programa, por exemplo, que indica um desenvolvimento do que fez o presidente Lula, propõe propostas de mudança na legislação de concessão e combate ao monopólio nos meios de comunicação; reforma tributária com taxação das grandes fortunas; atualização dos índices de produtividade da terra para fins de reforma agrária; redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução de salário; eliminação de qualquer tipo de discriminação nas Forças Armadas; e a não extensão do monopólio estatal ao petróleo da camada do pré-sal. Mas o PIG diz que ele é estatizante, “uma guinada para a esquerda”, um programa com “viés esquerdizante”.

Naturalmente, o PT é justamente um partido de esquerda.

Agora, faz questão de omitir o óbvio: Não foi aprovado um programa completo, pronto e acabado, fechado, e sim as diretrizes dele. Nossa candidatura não é só dos petistas e para os petistas, é para a toda a sociedade e incluir nossos aliados. Logo o desfecho do programa -com várias mediações ainda a serem feitas – será feito conforme as necessidades de ampliação e dialogo identificadas pela nossa candidata e pelos demais partidos coligados.

Aliança com o PMDB: essencial e prioritária

Em primeiro lugar, deixo claro que o PMDB, numa aliança para o segundo mandato claramente programática, registrada numa carta do presidente Michel Temer contendo os ítens da plataforma da composição, votou a favor de todos os grandes projetos políticos e econômicos do governo Lula, enquanto a oposição votou contra essas medidas.

Resultado de um acordo baseado na confiança política, no cumprimento da palavra dada de cá e de lá, no diálogo democrático constante, na construção de posições pacificamente articuladas, no compromisso de ambos os lados da relação preferencial recíproca.

Para semear a discórdia, a grande imprensa alianhada com os demotucanos tentou atribuir ares de escândalo porque o PMDB não é citado na resolução do Congresso que trata da política de alianças quando, na verdade, nenhum partido é citado, nem mesmo os partidos de esquerda, como o PSB, PDT ou PC do B.

A verdade é que não existe dúvida na amplíssima maioria partidária quanto a aliança com o PMDB, não haverá inteferência na indicação do vice e o presidente Lula já avisou aos navegantes que não visitará para fazer campanha os estados em que existirem dois palanques, um petista e outro peemedebistas.

Esse clima foi reforçado pela valorosa presença do deputado Michel Temer, que cogitou não ir por temor de ser vaiado por setores ultra-minoritários do partido que, como lembrou o ex-ministro Zé Dirceu em sua passagem pelo Pará, estão na contramão do projeto partidário.

Dilma: preparada para a missão

Dilma provou que está totalmente preparada para o desafio de governar o país com humildade, responsabilidade e confiança. Sabe da dimensão da guerra necessária para vencer em outubro e prosseguir na implantação do projeto político empreendido em oito anos de governo, de desenvolvimento pleno do Brasil, aprofundamento dos compromissos sociais do atual governo voltados para todos – principalmente no crescimento, emprego e distribuição de renda – e não apenas para as elites.

Juventude: central na campanha e programa

Foi um dos pontos altos do Congresso o debate desse assunto, sendo abordado nas falas dos principais dirigentes do PT. E a consagração disso foi a inclusão, por unanimidade da emenda preparada pela JPT, discutida pelos jovens delegados presentes e preparada pelo Encontro Nacional da Juventude do PT de 5 a 7 de fevereiro. Pela emenda, os jovens brasileiros devem ser um ponto dentral da campanha e do programa de governo.

A ministra Dilma, em sua fala, disse que aperfeiçoará a poítica nacional de juventude do Governo Federal, no sentido de garantir que o jovem possa entrar mais tarde no mercado de trabalho, para poder estudar, e estudando, não tenha que aandonar os estudos.

Nova direção: plural e democrática

O novo Diretório Nacional possui três paraenses: o companheiro Marquinho Oliveira, ex-secretário-geral do PT/PA, a governadora Ana Júlia e a dirigente sindical bancária Maria Gaia.

O novo presidente, José Eduardo Dutra, fez uma bela fala-síntese de seu método de direção: “serei o presidente de todas as tendências, de todos os filiados e também daqueles que se sentem presos numa camisa de forças das correntes partidárias.

Resoluções de alianças: não é múltipla escolha

Aqui destaco os eixos fundamentais da resolução, isto é, aquelas que estão na absoluta prioridade de serem encaminhadas e formam o miolo da decisão do Congresso, ainda que existam “planos Bs” para casos em que essas linhas sejam impossíveis de aplicação, mas é pecisa estar explícito, para bom entendedor, que esses casos “impraticáveis” não são uma “segunda opção” a depender do humor de um dirigente aqui e ali, de um interesse pontual, de uma vontade particular. Essas resoluções também regem as situações estaduais. Traduzindo: o local pelo interesse nacional.

– “A prioridade é eleger a companheira Dilma. Ela deve orientar todos os movimentos políticos do PT, da mesma forma que a eleição de Lula orientou nossas ações em 2006”.

– “Na complexa montagem das alianças, devem ser levados em conta os objetivos de ampliar nossas bancadas na Câmara de Deputados e no Senado, pois o futuro governo necessitará, para implementar seu programa, de apoio parlamentar mais afinado com seus objetivos”.

– “Devemos envidar todos os esforços no sentido de buscarmos candidaturas unitárias aos governos estaduais”.

– “Compete ao Diretório Nacional conduzir a política de alianças nacional e atuar em conjunto com as Direções Estaduais na definição das alianças estaduais. Ao Diretório Nacional compete decidir, em última instância, as questões de tática e alianças necessárias à condução vitoriosa da campanha nacional”.

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