A minha agenda está intensa, desde ontem. Fui a Santa Luzia e de lá a Cachoeira do Piriá. Hoje, estarei em Mãe do Rio. Amanhã, quinta-feira, em Tracuateua e na sexta 29, em Nova Esperança do Piriá.
Como já tuitei, o governo biônico de Santa Luzia ameaçou os funcionários públicos para que não fossem à convenção PMDB/PT, ocorrida ontem. Mas o tiro saiu pela culatra pois, apesar das ameaças, o pblico estimado de ´era de duas mil pessoas na convenção PMDB/PT.
Boa quarta-feira e não deixem de ler o artigo a seguir, originalmente publicado no Brasil 247 e no blog do Manuel Dutra:
No julgamento do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) por envolvimento com o empresário do jogo do bicho Carlinhos Cachoeira se encontra um parlamentar que foi réu num processo com essa mesma contravenção.
O senador Mário Couto (PA) respondeu corrupção ativa em 1989, mas a Justiça não encontra o processo.
O senador Mário Couto (PSDB-PA), membro do Conselho de Ética que pode cassar o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) por envolvimento com o empresário do jogo do bicho Carlinhos Cachoeira, foi réu num processo em que era acusado de envolvimento com essa mesma contravenção: jogo do bicho.
A ação, motivada pelo Ministério Público do Pará em 1989, é dada como perdida dos arquivos pelo Judiciário paraense, que nem sequer pôde afirmar se o político foi condenado ou absolvido.
À Folha, Couto afirmou que teve envolvimento com o jogo do bicho antes de ser eleito deputado estadual em 1990, sua primeira eleição. Ele diz que acabou absolvido.
A denúncia, feita à época pelo promotor José de Ribamar Coimbra, cita depoimento de Couto à polícia em que ele disse ter administrado uma banca do bicho chamada A Favorita.
Além da contravenção penal, Couto e outros cinco réus foram acusados de corrupção ativa, pois disseram, em depoimento, que pagavam propina a um delegado para evitar repressão à atividade.
Segundo a Promotoria, a denúncia foi recebida em 1989 pela 4ª Vara Penal de Belém, hoje 3ª Vara Criminal. Inicialmente, a 3ª Vara informou que o processo estava arquivado. A Corregedoria pediu então que a vara buscasse o processo em seu arquivo, mas ele não foi encontrado. A Corregedoria diz que continua procurando.
O Ministério Público não soube informar qual foi o acompanhamento dado à ação. O órgão disse que o promotor responsável pela denúncia morreu em 1993 e que, após chegar à Justiça, o caso nunca voltou à Promotoria.