O governador Simão Jatene não participou da abertura dos trabalhos da 1ª sessão legislativa do 2º período da 17ª Legislatura, ocorrida hoje. O vice-governador Helenilson Pontes levou a mensagem do Governo do Estado aos deputados estaduais. No texto lido por Helenilson a palavra adversidade ditou o ritmo, assim como a mesma história de que o “Governo atual pegou um estado em crise”. Porém, agora não existe mais estado falido, o orçamento está positivo.
Temas como saúde, educação e segurança pública também estavam na mensagem, sempre com o tom de que as áreas atestaram resulatdos positivos. O deputado Edilson Moura falou pela oposição, não entrou na guerra de números e citou a situação financeira do estado. “Como um estado falido tem condições de contrair empréstimos, aprovados pela Assembleia Legislativa, e como pode se colocar em situação de endividamento com esses empréstimos”.
O deputado Edilson Moura também relatou casos que demonstram o que foi o primeiro ano do governo Simão Jatene. Escola Almir Gabriel em Oriximiná abandonada, ano de violência com vários assassinatos desenfreados na Grande Belém, chacinas, mortes no campo, abuso e farras na Colônia Agrícola Heleno Fragoso, estradas esburacadas, pontes caídas, greve dos professores, falta de acordo na aprovação do PCCR da educação, morte de bebês na Santa Casa e muito mais.
Bonita peça publicitária a mensagem do governador, cheia de imagens, mas apenas isso: uma peça de propaganda, bem distante do cotidiano da população paraense.
Numa rápida pincelada, a realidade hoje é um Pará sem uma política efetiva de segurança pública, com as estradas em péssimas condições, uma educação capenga, com os professores sem o direito ao piso nacional da categoria, saúde cada dia pior e a juventude sem políticas públicas de inclusão.
Voltarei a este tema.