Estão em situação de penúria milhares de famílias de agricultores familiares no Pará que precisam dos recursos da reforma agrária para tocar a agrictultura, produzir alimentos e a própria sobrevivência. E a razão dessa penúria chama-se governo Jatene e a total insensibilidade para com a agricultura familiar.
Explico: é que desde que assumiu o governo do Pará, o governador – via secretaria de meio ambiente – parou de emitir as licenças ambientais da reforma agrária. Com elas em mão, o pequeno agricultor se habilita aos recursos financeiros e cuida do plantio de alimentos. Isso não está acontecendo, porque há uma barreira a atravancar a vida dos agricultores familiares, que é não-emissão aa licença ambiental de reforma agrária. Já não bastasse a impunidade no campo, agora o governo quer matar o agricultor familiar de fome!
No Marajó, as famílias estão quase passando fome e daqui a pouco podemos ter um desabastecimento de alimentos no Estado.
Como sempre, o governo Jatene passa ao largo dos problemas da população. E, neste caso, é maior criador dos problemas, sem buscar nenhuma solução. É como se o governo partisse de uma lógia absurda: se pode atrapalhar, por que ajudar?
A Fetagri – Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Pará, filiada à CUT, está reunida hoje e amanhã para traçar o plano de lutas da entidade, tendo como um dos pontos esse gravíssimo problema criado pelo governo Jatene à refrma agrária e aos agricultores familiares.
E meu mandato está a serviço da luta da população, dos movimentos sociais e da agricultura familiar.