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Favorecimento político. Não generosidade.

Um bom esclarecimento sobre a polêmica envolvendo os hansenianos no estado do Pará é encontrado numa postagem do blog Na Ilharga, do sociólogo Jorge Amorim, que reproduzo abaixo:

“O Governo não deve recuar da intenção de modificar o texto da Lei Complementar 05/91 pois, do jeito que está redigida, parece casuísmo com a finalidade de criar curral eleitoral, travestido de assistência social.

Pagar um benefício mensal a portador de hanseníase reconhecidamente pobre e incapaz de trabalhar é atitude positiva, no sentido de contribuir para a promoção da inclusão social. Agora, abrir esse leque de beneficiários a um universo que considera pobres até os que ganham R$2325,00, ainda com a obrigatoriedade da destinação de 10% do benefício à entidade que promova assistência aos portadores dessa enfermidade é, no mínimo, sujeito à suspeição.

Talvez uma Audiência Pública na Assembléia Legislativa, com a participação dos diversos segmentos envolvidos na questão, seja a saída para que se proporcione à população meios para discernir o que é ação de inclusão social e o que é favorecimento político camuflado de generosidade”.

É o que digo: factóides e mais factóides dos tucanos. Gotaria muito de debater um projeto para o Pará, com idéias e propostas, mas isso está em falta no “ninho”.

Em tempo: Ao contrário do que repercute parte da nossa imprensa, o senador Flexa Ribeiro (PSDB), “cotoquista” que está disputando ferozmente o comando do tucanato com o jatenista deputado Zenaldo Coutinho, não tem nada a ver com a Universidade do Oeste do Pará . É apenas o relator do projeto que a criou.

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