
Deixei claro a minha insatisfação em ter que ouvir apenas dois representantes da Segurança Pública que, ao meu ver, não resolverão sozinhos a crise de segurança por qual passa o estado.
Vinte e dois detentos comandaram rebeliões em penitenciárias paraenses. Já foram detectados esses líderes do motim? Como eles se comunicavam entres eles? São essas perguntas que deveriam ser respondidas.
A impressão que se teve de fora, era que havia uma ação sincronizada, e que os internos faziam rebelião onde queriam. Foram cerca de 9 ônibus queimados.
Se nós não enfrentarmos o problema da superlotação carcerária e, principalmente, da permanência de presos provisórios, para além do que precisam ficar, não teremos uma solução definitiva. Pode-se inaugurar quantas casas penais quiser, pois a metade dos presos serão provisórios. É um absurdo!
Por isso, a Assembleia Legislativa tem de começar um debate junto com o judiciário paraense. A agilidade nas audiências de custódia, seria uma saída para se enfrentar imediatamente o problema da superlotação carcerária no estado.