O
Brasil tem 19 cidades entre as 50 mais violentas do mundo, segundo o ranking
divulgado, no último final de semana, pela ONG mexicana Conselho Cidadão para
Segurança Pública e Justiça Penal. Belém aparece em segundo lugar entre as
cidades brasileiras mais violentas e na 11ª posição mundial. A pesquisa avaliou
a violência em municípios com mais de 300 mil habitantes. Os dados são
referentes ao ano de 2016.
Brasil tem 19 cidades entre as 50 mais violentas do mundo, segundo o ranking
divulgado, no último final de semana, pela ONG mexicana Conselho Cidadão para
Segurança Pública e Justiça Penal. Belém aparece em segundo lugar entre as
cidades brasileiras mais violentas e na 11ª posição mundial. A pesquisa avaliou
a violência em municípios com mais de 300 mil habitantes. Os dados são
referentes ao ano de 2016.
“Quando
o assunto é violência, estamos sempre no ranking. Seja por meio de pesquisa
realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), seja por meio
de outros institutos de pesquisa, vergonhosamente, o Pará sempre aparece entre
os campeões. Então, não dá para o Governo do Estado negar mais ou colocar sob
suspeita resultados de pesquisas, até porque moramos neste Estado e os números
já não nos surpreendem. São, na verdade, o reflexo da impunidade e de políticas
públicas ineficientes”, disse o deputado estadual Carlos Bordalo (PT), presidente
da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Assembleia
Legislativa do Pará, em pronunciamento, realizado nesta terça-feira, dia 11, na
tribuna da Alepa.
o assunto é violência, estamos sempre no ranking. Seja por meio de pesquisa
realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), seja por meio
de outros institutos de pesquisa, vergonhosamente, o Pará sempre aparece entre
os campeões. Então, não dá para o Governo do Estado negar mais ou colocar sob
suspeita resultados de pesquisas, até porque moramos neste Estado e os números
já não nos surpreendem. São, na verdade, o reflexo da impunidade e de políticas
públicas ineficientes”, disse o deputado estadual Carlos Bordalo (PT), presidente
da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Assembleia
Legislativa do Pará, em pronunciamento, realizado nesta terça-feira, dia 11, na
tribuna da Alepa.
O
parlamentar citou ainda a pesquisa divulgada, em março do ano passado, pelo Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA): o Atlas da Violência 2016, realizado em
parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), reuniu dados de
todo o Brasil, entre os anos de 2004 e 2014. De acordo com o levantamento, o
Pará possui quatro cidades entre as 20 microrregiões mais violentas, são elas:
Altamira (8°); Parauapebas (11°); Marabá (13°) e Belém (20°).
parlamentar citou ainda a pesquisa divulgada, em março do ano passado, pelo Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA): o Atlas da Violência 2016, realizado em
parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), reuniu dados de
todo o Brasil, entre os anos de 2004 e 2014. De acordo com o levantamento, o
Pará possui quatro cidades entre as 20 microrregiões mais violentas, são elas:
Altamira (8°); Parauapebas (11°); Marabá (13°) e Belém (20°).
“Agora,
foi a vez da ONG mexicana divulgar um novo ranking, no qual as cidades
paraenses figuram entre as mais violentas”, ressaltou o parlamentar. Das 50
cidades da lista, 19 estão no Brasil, oito no México, sete na Venezuela, quatro
nos Estados Unidos, quatro na Colômbia, três na África do Sul, duas em
Honduras, uma em El Salvador, uma na Guatemala e uma na Jamaica. Na décima posição
no ranking, Natal é a cidade mais violenta do país, com 69,56 homicídios por
100 mil habitantes. Em seguida, aparece Belém e Aracaju.
foi a vez da ONG mexicana divulgar um novo ranking, no qual as cidades
paraenses figuram entre as mais violentas”, ressaltou o parlamentar. Das 50
cidades da lista, 19 estão no Brasil, oito no México, sete na Venezuela, quatro
nos Estados Unidos, quatro na Colômbia, três na África do Sul, duas em
Honduras, uma em El Salvador, uma na Guatemala e uma na Jamaica. Na décima posição
no ranking, Natal é a cidade mais violenta do país, com 69,56 homicídios por
100 mil habitantes. Em seguida, aparece Belém e Aracaju.
Segundo
a ONG, os níveis de violência na América Latina já eram esperados e refletem os
altos índices de impunidade. No Brasil, ela atinge 92% dos homicídios; na
Venezuela, em El Salvador e em Honduras, chega a 95%. “Nunca se matou tanto no
Pará. Segundo dados do Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), da
Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup), no ano passado, o Estado
registrou 4.196 mortes violentas, o que representa um aumento de 11,2% em
relação a 2015, quando foram notificados 3.772 casos”, destacou. A tradução das
estatísticas indica que, em 2016, houve praticamente uma morte a cada 2 horas,
em todo o Estado.
a ONG, os níveis de violência na América Latina já eram esperados e refletem os
altos índices de impunidade. No Brasil, ela atinge 92% dos homicídios; na
Venezuela, em El Salvador e em Honduras, chega a 95%. “Nunca se matou tanto no
Pará. Segundo dados do Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), da
Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup), no ano passado, o Estado
registrou 4.196 mortes violentas, o que representa um aumento de 11,2% em
relação a 2015, quando foram notificados 3.772 casos”, destacou. A tradução das
estatísticas indica que, em 2016, houve praticamente uma morte a cada 2 horas,
em todo o Estado.
Dos
4.196 casos de mortes violentas ocorridos no Pará no ano passado, foram 3.639
homicídios, 280 óbitos decorrentes de intervenção policial, 225 latrocínios e
52 lesões corporais seguidas de morte.
4.196 casos de mortes violentas ocorridos no Pará no ano passado, foram 3.639
homicídios, 280 óbitos decorrentes de intervenção policial, 225 latrocínios e
52 lesões corporais seguidas de morte.
EM
BELÉM
BELÉM
Na
capital paraense, a situação é ainda mais grave. No ano passado, houve aumento
de 21,8% nos homicídios em relação a 2015, com 157 ocorrências a mais. Em 2016,
foram registrados 877 assassinatos em Belém, contra 720 em 2015. “Assim como
aconteceu em relação ao Estado, os números da violência na capital também foram
os maiores de todos os tempos. Todos os municípios da Região Metropolitana de
Belém também apresentaram aumento de homicídios, em 2016”, finalizou o
parlamentar.
capital paraense, a situação é ainda mais grave. No ano passado, houve aumento
de 21,8% nos homicídios em relação a 2015, com 157 ocorrências a mais. Em 2016,
foram registrados 877 assassinatos em Belém, contra 720 em 2015. “Assim como
aconteceu em relação ao Estado, os números da violência na capital também foram
os maiores de todos os tempos. Todos os municípios da Região Metropolitana de
Belém também apresentaram aumento de homicídios, em 2016”, finalizou o
parlamentar.